sexta-feira, março 28, 2008
Cerveja, solos e filosofia (ou Pale Blue Dot)
Pois nessas madrugadas a gente percebe que está inspirado para escrever alguma coisa. Entao vem a pergunta de sempre: Com que palavra começar um texto?
Mas existem aquelas palavras nulas, que juntas com outras vão formando as frases.
Como as pequenas ações do nosso dia a dia. Quando a gente acorda, olha o lindo sol lá fora, e enche os pulmões num espreguiçar, para dizer: - Hoje é o melhor dia da minha vida!
E quando você chega no trabalho, você recebe uma bronca do seu chefe, ou um fornecedor não mandou o que tinha prometido. E você começa a questionar se esse é realmente o melhor dia da sua vida.
Saindo pro almoço você encontra aquela grande mulher que foi sua paixão. Ela retribui um sorriso, puxa um papo, e quando você vê, já almoçaram juntos lembrando de passados alegres, até que ela recebe uma ligação do marido e sai correndo, as pressas.
Voltando pra casa num engarrafamento desgraçado, debaixo de chuva, a rádio toca aquela música antiiiiga, que você escutava feliz da vida num passado distante.
Chegando em casa, a geladeira está vazia, o Jornal Nacional vem com suas desgraças da vida cotidiana. Você se cansa e vai dormir.
Se você chegou até aqui, continue.
É nessa hora. Nessa hora que você deitou na cama, e já está pensando no amanhã, refletindo sobre o hoje que passou. Essa é a hora importante. Na hora que o travesseiro (ou a falta dele) são seus companheiros.
Nessa hora que você vai avaliar tudo que aconteceu no dia, tudo que você gostaria e tudo que você quer. Tudo que voce VAI fazer, e tudo que não vai. Nessa hora, pare pra pensar no filme abaixo:
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Assistam ao vídeo no youtube, mas leiam também o livro. E leiam "Bilhões e bilhões", e também "O mundo assombrado pelos demônios", "sombras de antepassados esquecidos", entre tantos outros títulos do saudoso Carl Sagan... E tentemos aprender com quem realmente sabe sobre pequenes e humildade diante de esplendores que realmente valem a pena.
Sem querer ofender, mas Arthur C. Clarke, na foto do post passado, me lembra de rosto e roupa o Dr. Evil, do filme Austin Powers.
___
Deixando de lado a mente malvada, gostei desse post.
Abraços.
Brigadão, André Freitas.
Seja sempre bem-vindo, meu caro.
Postar um comentário