sexta-feira, outubro 29, 2010

terça-feira, setembro 21, 2010

Já quero ver!



Porque Dalí nem Freud explica...

segunda-feira, setembro 20, 2010

Aproveitando que é ano de eleição e vai rolar sequência no filme...


Candidato tinha que passar não só pelo ESCRUTÍNIO do povo mas também por um treinamento linha dura desses. Assim só ia ficar quem aguenta o tranco sem dar o migué no dinheiro público.

sábado, agosto 28, 2010

Barulhinho bom

Tô procurando há dias mas sem sucesso a música 09 desse cd pra baixar mas o máximo que consegui foi achar essa caixinha de música com ela dentro. Sabe que os outros sons até são gostosinhos também?



Som do Norte


Pras pobres almas que acham que música paraense/nortista é só Calypso #ficadica

terça-feira, junho 01, 2010

No mundo da pagoderia sertanoja, curtir heavy metal é que é ridículo... claro!


Não sou fã do finado Dio e não me considero metaleira, mas daí a ver um jornalista/colunista/bloggueiro avacalhar todo um estilo musical, seus ídolos e fãs dessa maneira... sei não, hein. (leia o link no título) Tanta crítica construtiva pra se fazer nesse mundo. Aí um profissional do jornalismo resolve criticar algo que não afeta ninguém e chamar de acéfalos os que curtem o negócio?

Realmente, tem metal que só fala de cavaleiros e dragões, deuses e demônios... mas peraí, existem grandes obras eruditas que também fazem a mesma coisa! Seriam Wagner, Shakespeare e Homero metaleiros acéfalos sem saber? Escrevendo, contando e cantando sobre criaturas mitológicas, seres alegóricos, coisas assim? Provavelmente. Afinal, se acéfalos eram, não sabê-lo-iam nem acéfalos, muito menos metaleiros, correto?

Mas nada disso importa. Segundo o ilustre jornalista, é tudo velharia. E só não ficam esclerosados, caem aos pedaços e morrem porque não são pessoas-vivas-de-carne-e-osso como o finado vocalista. Nesse mundo pós-over-moderno, não cabe mais falar dessas coisas que não existem. Tem que falar de temas mais palpáveis como, por exemplo, as ancas de mulheres frutíferas ou chorar pelos chifres derramados nas cabeças de cavalos do sertão. Artistas não devem perder tempo com os temas de ontem. Já passou mesmo. O "seu jornalista" lá já decretou: ficar preso no passado é rídiculo. Cantar o que já foi é ridículo. Lembrar do que não é mais? Também deve ser .

Então o negócio é dar fim nisso tudo duma vez. Mas o bicho não pode pegar só pros metaleiros. Tem que sobrar pro resto. Tacar fogo na literatura. Sem mais contos de fadas pra por a molecada pra dormir. Senão os futuros adultos vão ficar presos nos tempos de outrora. Ô coisa velha essa de falar difícil. Porque não dizer "antes"? Mais velho que isso só a história mesmo. Mas sem livros, a gente já, já esquece. E se não esquecer, cai no ridículo.

Mas pro amigo jornalista, não só é ridículo os headbangers cantarem/pensarem/viverem nos tempos de antes. Também é a macacada toda se vestindo de acordo com gosto musical. Mas porque será que pra ele só metaleiro usando preto com cabelão é ridículo? Ternos espalhafatosos com camisa florida e cabelo bicolor de pagodeiro é fashion? Ou a mulherada de short "tô-na-bunda" ou roupa "piriguete" é "trendy"? Morte ao chapéu de peão e bota de cowboy. Onde nós estamos? Comercial do Malboro? Se o lance é gosto musical+modo de vestir=ridículo, isso tudo não deveria ser ridículo também?

Então, "com que roupa eu vou" ? Já sei! Vamos todos nos vestir de burca, já que não faz referência ao gosto musical de ninguém. Putz, não dá, mulçumanos fazem isso há séculos. Ok, então vamos passar a nos enrolar só em panos. Aff, também não dá, os hindus fazem essa moda há mais séculos ainda. Togas? Coisa de gregos e romanos. Penas? Já teve os índios. Peles? Os bárbaros... Mas que coisa! Esse mundo tem referências demais pro meu gosto, musical ou não.

E agora José? Ou melhor, seu jornalista... como é que fica? Se tudo de hoje é dos tempos de atrás, e o atrás é ridículo, qual é a saída? E o presente o que é? E do amanhã, o que será? E nem estamos falando de política...

domingo, fevereiro 21, 2010

formspring.me

melhor trecho de musica...

Ai, a preferencia sempre varia, mas ultimamente posso considerar esse daqui:
"Como um mutante, no fundo sempre sozinho, seguindo o meu caminho, ai de mim que sou romantica..." Rita Lee

Ask me anything

quarta-feira, fevereiro 10, 2010

Pra cair na folia...


"FIZ PROMESSAS DE AMOR POR ESSES MARES
SE COLOU COLARES SE COLOU COLARES
DISSE TE AMO MESMO SE NÃO ME AMARES
SE COLOU COLARES SE COLOU COLARES

VIM PRA VER O BLOCO DOS ETS
E MUITA BOAZUDA NO SALÃO
OH, ABRAM ALAS PARA A POPOZUDA É A ET ZUDA ET ZUDA

TEM MASCARADO APRONTANDO CONFUSÃO
PULANDO SEM RUMO SEM FREIO NEM DIREÇÃO
É O ET ZÃO ET ZÃO

O PESSOAL QUE SÓ GOSTA DE FICAR
SABE O QUE É ARRISCADO
ANO QUE VEM MESMO
SEM TÁ COMBINADO
COLARES
VAI TREMER
AO SOM DE UM BONDINHO
CHEIO DE ET ZINHO
CHEIO DE ET ZINHO

FIZ PROMESSA...

Pedrinho Cavalléro e César Escócio - Se Colou Colares

Ps - sendo por esses interiores aqui, so pode ser bloco do ET mesmo: os aliens invadiram o norte!

quarta-feira, janeiro 27, 2010

E tudo mudou...

O rouge virou blush
O pó-de-arroz virou pó-compacto
O brilho virou gloss

O rímel virou máscara incolor
A Lycra virou stretch
Anabela virou plataforma
O corpete virou porta-seios
Que virou sutiã
Que virou lib
Que virou silicone

A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento
A escova virou chapinha
"Problemas de moça" viraram TPM
Confete virou MM

A crise de nervos virou estresse
A chita virou viscose.
A purpurina virou gliter
A brilhantina virou mousse

Os halteres viraram bomba
A ergométrica virou spinning
A tanga virou fio dental
E o fio dental virou anti-séptico bucal

Ninguém mais vê...

Ping-Pong virou Babaloo
O a-la-carte virou self-service

A tristeza, depressão
O espaguete virou Miojo pronto
A paquera virou pegação
A gafieira virou dança de salão

O que era praça virou shopping
A areia virou ringue
A caneta virou teclado
O long play virou CD

A fita de vídeo é DVD
O CD já é MP3
É um filho onde éramos seis
O álbum de fotos agora é mostrado por email

O namoro agora é virtual
A cantada virou torpedo
E do "não" não se tem medo
O break virou street

O samba, pagode
O carnaval de rua virou Sapucaí
O folclore brasileiro, halloween
O piano agora é teclado, também

O forró de sanfona ficou eletrônico
Fortificante não é mais Biotônico
Bicicleta virou Bis
Polícia e ladrão virou counter strike

Folhetins são novelas de TV
Fauna e flora a desaparecer
Lobato virou Paulo Coelho
Caetano virou um chato

Chico sumiu da FM e TV
Baby se converteu
RPM desapareceu
Elis ressuscitou em Maria Rita?
Gal virou fênix
Raul e Renato,
Cássia e Cazuza,
Lennon e Elvis,
Todos anjos
Agora só tocam lira...

A AIDS virou gripe
A bala antes encontrada agora é perdida
A violência está coisa maldita!

A maconha é calmante
O professor é agora o facilitador
As lições já não importam mais
A guerra superou a paz
E a sociedade ficou incapaz...

... De tudo.

Inclusive de notar essas diferenças

Luiz Fernando Veríssimo...

segunda-feira, janeiro 04, 2010