Ele foi embora. E com ele também foram as caras, as bocas, as fotos, as graças. As noitadas que começavam às 4 da tarde e só terminavam com a carona ao amanhecer. Em casa, nos bares, shows, festas ou boates. Com cerveja, wisky, tequila ou vodca. Com amigos, com música, com abraços, risos ou silêncio. Mas acima de tudo, com ele. O sol girava em torno dele. A minha saudade agora gira também.
Saudade do que fomos, tivemos e fizemos. Dos pingados com tapioquinha na volta pra casa. Do véu dele preso no meu carro. Dos nossos pezinhos se balançando no porta-malas alheio. Dos conselhos trocados, dos papos furados, da companhia. Das músicas cantadas aos berros. Saudades de mim. De como ele me fazia sentir, sorrir, brincar, viver. Saudades dele. Do carinho, das tiradas, da loucura, até dos dramas.
Meu amor por ele não tem maldade, nem segundas intenções (por ambas as partes). E o que mais dói é não poder mais ligar pra ele dizendo "tô na porta do teu trabalho te esperando sair", pra gente se perder com nossos amigos em qualquer lugar.
Dele me restou uma camisa roubada, milhões de fotos guardadas e a certeza de que todos esses momentos nunca se apagarão. Que a amizade que eu sinto será sempre a mesma, apesar de saber que nada será como antes. Mesmo que um dia ele volte.
Saudades do que fomos, tivemos e fizemos. Você nem imagina a falta que vai me fazer. E pra você todas minhas lágrimas de saudade e votos de felicidade. Muita sorte no seu caminho fora daqui.
Até qualquer dia, meu querido amigo.
quarta-feira, agosto 27, 2008
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2 comentários:
E a camisa eu não devolvo!
É a predileta da minha coleção.
='(
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