Diz que daí entrei num ônibus leito. Daqueles com televisão, ar-condicionado, café e água e inclusive banheiro.
Reclinei o banco, me estiquei e fui curtindo a paisagem do cerrado brasileiro, indo em direção a amazônia. Previsão de chegada, 4 da manhã. Horário de saída, meio dia.
A viagem foi boa, escutando uma música sertaneja entre uma parada e outra, e quando foi lá pela meia noite, todo mundo desce do ônibus com suas coisas. Ainda cheguei a pensar "que pena, o ônibus tão confortável, agora vou ter que me contentar com uma cama estranha de um quarto de hotel.
Percebi que aquilo tudo não me parecia Juína, e perguntei pro motorista do ônibus - Já chegamos? - ele respondeu - Chegamos em Brasnorte, agora tem que trocar de ônibus pra chegar em Juína.
Primeiro de tudo, o ônibus tinha "rampa de acesso" pois o primeiro degrau ficava a quase um metro de altura do chão. Já vi aquele filme antes em noticiários brasileiros falando da Transamazonica.
Diz que eu entrei num ônibus simples chamado "rasga-roupa". Daqueles sem televisão, sem ar-condicionado, sem café nem água, muito menos banheiro.
E os 60 km seguintes foram vencidos em 2 horas e a estranha sensação de estar viajando dentro de uma batedeira.
(continua)
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3 comentários:
tadinho...
poderias ja ter uma camera digital pra "rezistrares" essas tuas viagens, rapaz...
Pelo nome do ônibus, o trajeto foi feito com muito conforto. Claro, o mesmo conforto que se sentiria "dentro de uma batedeira".
E apoio a idéia de "rezistrá" a sua viagem com fotos!
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